janeiro 31, 2007

Você tem mais dúvidas ou certezas?


Eu não acredito q eu ainda não tinha postado nado do GP.
O Grupo de Planejamento do RS está se formando, e a partir de março estará presente em nossas vidas. Fruto de um trabalho mto legal, que eu tenho o privilégio de fazer parte.

Abaixo está o nosso vídeo-teaser-institucional. E o nosso manisfesto logo abaixo (Obras do Giba e do Eugênio =] ).





M A N I F E S T E -S E !

Uma nova tendência da moda. Um novo site de compartilhamento de conteúdo. Um novo produto da convergência digital. E surgem novos comportamentos, novas tribos, novos estilos de vida. Está difícil identificar o consumidor na manhã seguinte - imagine daqui a 100 dias ou daqui a um ano. Tudo parece efêmero e caótico. E é preciso ajustar constantemente nossas lentes de contato com este mundo.Se, por um lado, as incertezas desnorteiam, por outro apontam a importância dos grandes profissionais de comunicação. Nunca valeu tanto a principal matéria-prima das agências: a inteligência. As boas idéias são fruto de transpiração e inspiração, de estudar, correlacionar, mergulhar, contrapor, concordar, discordar... Acima de tudo, as melhores idéias são resultado do bom debate, onde fazer as perguntas certas é muito mais eficiente do que ter no bolso uma resposta pronta.E é nesta hora que o planejamento entra em cena. É nesta visão que nós, planejadores, acreditamos. Não se chega a novos destinos sem novos mapas, sem informações corretas, sem saber onde se quer chegar.Timoneiros, energizadores, parteiros, costureiros, construtores, não importa a metáfora que se dê ao papel do planejador. O que importa é estejamos sempre dispostos a perguntar, pensar e agir de uma maneira original, diferente e inovadora.Esse é o jogo: muda o mundo e mudam as respostas (mesmo quando não mudam as perguntas!). O que não muda é a importância das idéias. E a importância de o planejamento manter-se ativo e colaborativo.É por isso que, daqui a 100 dias, vamos lançar oficialmente nossa associação: o Grupo de Planejamento do Rio Grande do Sul – através da qual queremos mostrar o papel do planejamento e trocar idéias, muitas idéias. Você é nosso convidado, aproveite e faça também suas perguntas. A gente não tem respostas na cartola, mas um bom debate pode ser mágico. Manifeste-se!

janeiro 30, 2007

Vivendo (n)o trabalho...

Confesso que não entendi mto bem a proposta do site da G.E., desculpa minha ignorância, qm souber me explicar por favor eu até agradeceria! :)
Mas achei brilhante o video q está postado abaixo - Cubicle - e bem pertinente para semana q estou passando. Heheh Ótima dica do João!
Stress de lado, aproveitem o video.

janeiro 29, 2007

Ah, o verão!!

Estava eu prestes a postar um comentário sobre a apresentação de uma pesquisa sobre os Jovens Porto Alegrenses (feita pela Rohde&Carvalho) que assisti hoje, e me dei conta que mais uma vez ia dizer que o mundo virtual está tomando conta.

Referência: A amostra da pesquisa consistia em cerca de 600 jovens porto-alengrenses entre 13 e 19 anos, das classes A, B e C (mantendo as proporções, a maioria dessa última classe).

Alguns Dados: 77% dos jovens possuem e-mail. 60% possui computador em casa e internet.
Bom, isso mostra que sim a internet vem se popularizando, e a classe C tem conseguido ter acesso a rede mundial de computadores (como diria Willian Bonner).

Mas o que mais me chocou é que 34% do jovens (cerca de 205 entrevistados) não praticam atividades física. Nenhuma, nada! Isso me deixa um tanto triste.

Na minha época de estudante - que não faz tanto tempo assim - eu passava as tardes no meu colégio. Fiz parte do time de Volei e de Futebol, sendo que nesse último tinha mais dedicação. Duas vezes por semana treino, academia três vezes por semana e caminhadas todos os dias. E a tarde, jogava futebol com os piás das séries inferiores. Claro que eu não sou um exemplo prático de uma donzela, mas me divertia muito.

No mundo virtual de hoje, pode-se jogar qualquer esporte do mundo a um click. Mas e a emoção? A diversão? Será que teremos uma geração sem cicatrizes? Apenas com calos nos dedos?

Sei que posso estar sendo mto extremista, é apenas uma fase. E espero que haja mesmo uma volta de alguns valores importantes. Mas cada vez percebo que estou aderindo a campanha do "Get a First Life" (http://www.getafirstlife.com/).

Pensando nesse novo contexto, acho que tem duas campanhas ótimas no ar que incentivam as pessoas a viverem o mundo real:

Sundown - A vida gira em torno do Sol.
O Conceito é maravilhoso e a solução criativa melhor ainda. Nota mil para a campanha da DM9DDB.






Skol - Ah o verão!
A F/Nazca se puxou nessa campanha, que tem tudo a ver com o verão. A idéia é genial. "É no verão que vc faz tudo aquilo que irá contar aos seus netos". Esse conceito consegue trazer todas as pessoas de volta ao mundo real. A viver e ter histórias para contar. Não há "Second Life" que proporcione isso. Adorei.

janeiro 28, 2007

São 30 segundos de fama, mas não esqueça de falar no produto!

O consumidor x as novas mídias.
Esses dias estava lendo um artigo do WGSN sobre novas mídias. Um assunto que não é tão novo assim, mas que tem ganhado cada vez mais importância e evidência.
Na verdade, tudo começou com essa onda virtual, onde cada pessoa pode criar o seu próprio conteúdo, e ser "ouvida" por outros. Isto é, orkut, blogs, fotologs, podcast e até o nick do msn são formas de expressão de um indivíduo cada vez mais virtual.
Aliado a isso, as empresas perceberam que o consumidor é o rei. E com esses novos canais, ele pode destruir ou expandir suas marcas.
Então estamos na era da Geração de Conteúdo pelo consumidor. Sim, o Pedrinho e a Mariazinha passam a ser ouvidos. E mais do que isso, são convidados (e patrocinados) a criar verdadeiras formas de divulgação.
Novos produtos, novas embalagens e até, por que não, novos comerciais são gerados por consumidores. O maior exemplo é o Super Bowl desse ano que contará com diversas campanhas nesse formato.
Só para citar algumas marcas que já aderiram a esse modelo: Dove, Chevrolet, Pepsi, Coca-cola, Budweiser, Nike, Adidas.... Até comunidades do Orkut agora estão sendo compradas por empresas, para chegar cada vez mais perto do consumidor.
E será que isso está trazendo resultados? Será que esse é o futuro da mídia?
Por um lado vemos um movimento para a diminuição da propaganda em vias públicas (como em São Paulo com o projeto Cidade Limpa) e por outro vemos um novo consumidor multimidia, entediado com o padrão.
Mas será que esse novo formato é o mais eficiente e eficaz? Só o futuro dirá... enquanto isso, as marcas vão testando novas formas de chegar bem pertinho do consumidor.
E quem não gosta de uma exposição na mídia? Se antes eram 15 min de fama, agora são apenas 30 segundos. Aproveite.

Do we have a Second Life?

Acho impressionante como o Second Life tem se tornado cada vez mais popular. Na verdade eu tenho um pouco de medo quando penso no futuro.
O mundo virtual tem crescido, não há dúvidas. Desde os primórdios chats, passando pelo icq, msn, orkut, blogs, flogs, podcasts, etc. Existe todo um desenvolvimento virtual, onde as pessoas podem criar novas personalidades, ou participar das mais diversas comunidades. Por outro lado, a pessoa que assiste a tudo isso não é passiva, ela tem o poder de crer ou não naquilo que vê. Além da tecnologia, se desenvolveu a crítica.
Mas quando é criado um verdadeiro mundo paralelo - o Second Life. Eu fico um pouco na dúvida até onde as pessoas acreditam que é apenas um mundo virtual. A cada dia novas empresas, associações, instituições e celebridades têm investido no Second Life. Cerca de mil brasileiros passaram a virada do ano em uma festa patrocinada pela Philips, e idealizada pela DM9DDB (Segundo noticia do Portal da Propaganda). O "carnalife" - o carnaval do Second Life - já conta com um trio elétrico da Banda Eva. Há cada semana há novas matérias no Portal de tendências londrino WGSN. Já existe até a primeira milionária do Second Life.
Até que ponto esse mundo virtual é mesmo de "faz de conta"? Como isso será digerido pelas próximas gerações? O que mais está por vir?
Eu não sei responder, ainda não. Mas confesso que tenho um pouco de medo. Por enquanto, eu vou aderindo ao movimento do "Get a First Life"! Antes de cair totalmente para o mundo virtual, quero sim viver ainda muitas coisas reais.