Eu já ouvi algumas barbaridades sobre a classe C.
Do tipo, um cliente não quis aprovar um material que tinha uma Clave de Sol, porque ele acreditava que a Classe C não saberia o seu significado. Ou também, já ouvi pessoas da equipe falando que a Classe C não tem referências ou ambições. Outra vez, tive que fazer uma pesquisa para provar que o termo "Happy Hour" era conhecido.
Nesses casos, não há dados, nem pesquisas, nem números e fatos que façam uma pessoa mudar de opinião - porque isso já é um PRÉconceito estabelecido. A pessoa realmente acredita naquilo.
Então, eu gosto muito de contar as histórias da classe C, para mostrar a sua evolução, a mudança de percepção e o entendimento de mundo que elas possuem. Não é um recurso novo, obviamente, mas eu acredito que é o mais eficiente e esclarecedor.
Por isso, eu fiquei bem emocionada quando a @barbara_dz me contou do Quadro Lar Doce Lar, do Programa do Luciano Huck. Ele contou uma história dessas histórias, de uma família que tem uma vida muito rica e interessante. Esse é o tema do meu post de hoje, no @CHMKT
Confere lá!
junho 22, 2011
Quarta é dia de CHMKT.
junho 16, 2011
Fronteiras do Pensamento 2011
"Fronteiras do Pensamento" é um projeto bem bacana, que traz diversos pensadores, artistas, cientistas e intelectuais para conferências ao longo do ano. São pessoas que discutem temas contemporâneos sobre questões políticas, sociais e culturais.
Comecei a participar do Fronteiras, quando entrei na @escalagencia lá em Porto Alegre. O evento também acontece aqui em SP, por isso decidi participar, até porque Zygmunt Bauman e Alain de Botton estão entre os palestrantes. Uma vantagem da versão paulista - o evento acontece na Sala São Paulo, um lugar simplesmente lindo! Amei.
A conferência dessa semana foi com a Shirin Ebadi, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2003, por seus esforços e projetos pela defesa da democracia e dos direitos humanos.
De fala mansa e muita calma, a Dr. Ebadi contou sobre a desigualdade de direitos que as mulheres sofrem em diversos lugares do mundo (e não apenas em países de cultura islãmica). Eu fiquei impressionada com alguns dos relatos.
Você sabia que em algumas regiões da India, quando o homem morre, a mulher é queimada viva? E que na Arábia Saudita até pouco tempo atrás as mulheres não tinham direito a uma carteira de identidade e que ainda não podem dirigir?
No Irã, ela trouxe mais alguns dados (já que ela é de lá). É impressionante ver como, mesmo a mulher tendo adquirido mais poder e espaço, ainda existem algumas leis absurdas, como:
- A vida da mulher vale a metade do homem;
- Em um tribunal, o depoimento de 2 mulheres equivale a de 1 homem;
- O homem pode casar com até 4 mulheres e se divorciar sem justificativa. Enquanto a mulher, praticamente não pode pedir divórcio;
- E mulheres casadas não podem viajar, sem a autorização do marido.
É muito estranho imaginar que isso é a realidade de diversas mulhers mundo a fora. Como essa é uma questão cultural, para Dr. Ebadi a solução é a educação. Mostrar para mulheres que isso não é certo, e ensiná-las a se defender desses abusos.
Dá pra resumir o trabalho dela em uma palavra: Coragem! Mesmo sofrendo todos os tipos de retalhações do Governo Iraniano (incluindo o espancamento do marido e da irmã), ela não desiste de ajudar e mostrar a verdadeira realidade do país para o mundo. É muito inspirador. A gente, que vive o mundo da propaganda e das marcas, às vezes esquece que têm coisas muito mais importantes acontecendo no planeta, na vida das pessoas... ai, ai, ai.
Enfim, vale muito a pena participar.
Pra quem quiser saber mais sobre o Fronteiras, veja aqui.
#ficaadica
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junho 03, 2011
Loja Emme
A Emme é uma loja de roupas, acessórios e "queridices" (a la Imaginarium), do mesmo grupo da Cori e da Luigi Bertolli.
Ela é bem descolada e tem um ambiente super divertido, com visual merchandising bem diferente.
Junto à loja do Bairro Pinheiros, aqui em São Paulo, tem o Estúdio Emme - uma casa de festas, que traz vários shows bem bacanas. Super conectado com o DNA da marca.
E o melhor tudo? Os preços são ótimos.
Vale uma visita (e umas comprinhas também!).
#ficaadica
junho 02, 2011
We love a mission
Alguns tempinho atrás, a Ingrid fez um post no seu blog sobre a sua expectativa como mãe: ela esperava tanto de si mesma, que de repente se viu como uma MÃE-MISSIONÁRIA - que deixou "tudo de lado" para se dedicar a família.
Engraçado como esse texto mexeu comigo, e fiquei com ele na cabeça por vários e vários dias. E me dei conta, como esse é um tipo de comportamento muito comum: quando assumimos a responsabilidade pela felicidade alheia.
No caso da Ingrid, ela estava questionando seu papel como mãe. Mas o mesmo pode acontecer em relação a amigas, namorado, marido, trabalho, etc, etc, etc. Eu mesmo, já me vi assim em várias situações.
É muito fácil cair nessa armadilha: de repente, você começa a tomar a decisão pensando nos outros, e não mais no que você gostaria de fazer ou no que imagina que é a melhor solução. Mesmo quando você não precisaria ficar tão preocupada com o assunto. O problema é que passa a cobrar os outros por essa decisão. E, ai, que começa a gerar frustração. Afinal, a princípio você estava fazendo isso pelos outros, e não o que vc originalmente faria.... Hummm? Será?
Qual é a melhor solução? Não sei mesmo. Às vezes é fácil de cair na tentação de responsabilizar os outros pelas nossas decisões. Ao mesmo tempo, não podemos viver numa bolha, sem considerar a opinião e a vontade do outro, de quem a gente ama.
O importante é tentar chegar num equilíbrio, e ter a consciência que a escolha é sua.
Independente da decisão que você toma.
junho 01, 2011
SAU-DA-DES
Mudar de cidade é muito bom: um novo mundo inteirinho pra vc conhecer, viver. Novas rotinas, novos jeitos de fazer velhos hábitos.
Por exemplo, eu sinto muita falta do meu carro, de dirigir. Apesar de não ter a menor vontade de ter carro aqui em SP. Ou quando passo um final de semana em Porto Alegre, já fico morrendo de saudades do meu apto de SP. São sentimentos cheios de contradições.
E sabe o que eu descobri? Que no caso dos amigos e da família, eu consigo equilibrar a saudade, ficando por dentro das pequenas situações e "bobagens" do dia-a-dia. Isso parece óbvio, mas não é tão simples. Até porque, geralmente as pessoas querem dividir as coisas importantes e significantes que estão acontecendo nas suas vidas e não "qualquer coisinha".
Só para citar alguns exemplos, eu adoooro que o @marcellopereira me inclui nos emails de JAPATIME, as bobagens que eu e a @danipandolfo trocamos via WhatsApp, as conversas via skype com a minha mãe, as novidades e fotos nos Grupos das nossas famílias (as minha e do @mauropaz) no Facebook, poder acompanhar o crescimento dos meus sobrinhos via o blog da minha irmã @kidsindoors, as trocas de cartões-postais. Ufa!
A verdade é que na correria da rotina, a gente esquece de celebrar os pequenos momentos de felicidade, ou compartilhar isso com alguém. Ou simplesmente lembrar alguém como vc é importante para elas. Estando longe ou perto.
E o pior, que quando vou pra Porto Alegre, fica bem difícil de encontrar todo mundo. É tão pouco tempo, pra tanta gente importante, que faz muita falta no cotidiano.
Por isso, os pequenos encontros virtuais são ainda mais especiais.
imagem via http://www.amywalters.com/
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