Surpresa agradável no final do dia: um ingresso para a pré-estréia do filme. Cinema já é uma delícia. Cinema de graça, então, melhor ainda! Na verdade, num primeiro momento, eu imaginei que esse filme seria bem sessão da tarde, mas pelo super elenco fiquei bem curiosa.
E o resultado foi beeeem positivo. Engraçado ver as diversas situações por um olhar de fora. E impossível não se identificar, não só com o estereótipo de um dos personagens, mas com um pouquito de cada. Não é só a louca sem noção, que parece desesperada para arranjar um marido (ou pelo menos alguém interessante), mas também os outros conflitos que uma relação gera. As consequências de atos que nos parecem "harmless". Não vou ficar aqui estragando e contando os "causos", mas ele faz um retrato dos relacionamentos de uma forma bem contemporânea. E até - essa para mim é uma das melhores partes - como ficam as relações com esse mundo virtual e conectado que vivemos, cheios de canais de comunicação e redes socias. That was perfect!
Mais uma vez a mente humana consegue ser desdobrada de forma simples e muito, muito, envolvente! Love it. Merece sua atenção.
Mas voltando para casa, após o filme, eu fiquei me questionando algumas coisas. A busca pelo amor, sempre foi um paradigma feminino. Então, o que faz esse filme ser tão especial? É justamente esse retrato fiel do processo. Antes a gente via o desenrolar de uma trama amorosa, onde o final geralmente era feliz: sim, a cinderela, a branca de neve e todas as outras princesas conseguiram o seu príncipe encantado. So what? Me mostra o dia-a-dia. A realidade. The real stuff. Chega de se iludir que tudo será fácil e maravilhoso: que existe amor à primeira vista e que ele sempre liga no outro dia.
Ok, também não precisamos ser tão radicais (e pessimistas). Mas o fato é: todo mundo está perdido. Não são apenas as mulheres. Os homens estão questionando a sua própria identidade e o seu papel numa relação. Tudo ficou de cabeça para o ar. Algumas coisas vieram para o bem, outras talvez nem tanto. Pode até existir uma descrença no amor, mas a verdade, é que todo mundo ainda está procurando a sua outra metade. Ainda bem. Mas nós temos que nos adaptar, porque os relacionamentos mudaram... Infelizmente, não existe uma fórmula mágica.
4 comentários:
Que legal o comentário do filme. Quero ver logo! :)
Eu acho que a busca no amor está na essência de cada um, no amor próprio, se vc se sentir interessante para si mesma será interessante para os outros e terá pessoas interessantes à sua volta.
Sei lá...se é frase de manual da vida que não dá certo, mas eu me sinto assim. :)
Sempre fui tri romântica... sempre quis ser princesa...só cantar q os bichos arrumam a casa, além de se apaixonar à primeira vista!!! Não moro num castelo... infelizmente, eu não sei cantar e quando tento os bichos saem correndo (e as crianças tb), enfim, eles não arrumam a bagunça, mas foi só o Maurício entrar na sala (à 12 anos atrás) q eu soube q ele era meu! Pelo menos a paixão é de conto de fadas...o dia-a-dia pode ser difícil, os caminhos tortuosos e compridos, muitas responsabilidades pesadas, alem de contas e mais contas, q dificultam qualquer relacionamento...mas ao final do dia, quando se olha bem dentro daqueles olhos lindos, é impossível não se sentir amada, não amar...é mágico mesmo!... ou macumba, sei lá...mas é muito bom! hehehe O problema de hj é q as pessoas querem q tudo seja perfeito já, na primeira dificuldade pulam fora, pensam muito em si mesmas e não no conjunto, no par, nos dois. Relacionamento tem muito de doar-se sem esperar nada em troca, fazer as coisas para deixar o outro feliz, sem esperar q ele faça o mesmo se não não vou fazer mais...é ser feliz nas pequenas coisas e tentar consertar o que tiver ao seu alcançe. É muitas vezes ceder...tudo por amor, sem magoar-se, ou diminuir-se...mas fazer as coisas pensando como dois (ou 4 -com crianças agora) e não no que é melhor só pra mim...pensando só em si, aí q nada funciona, nem a vida - com ou sem companheiro!...tá, já escrevi uma monografia! Adoro teu blog. bjo
Nossa, me emocionei toda Gi, é isso mesmo! Concordo em gênero, número e grau.
Beijos
Postar um comentário