Esse ano, eu acompanhei o NRF um pouco de longe. Não deu pra ver tudo em real time, já que a Agência está com gás total nesse início de ano. Work, work, work. Good work, by the way. Ok, então me obriguei a não postar mais nada, enquanto não fechasse esse capítulo NRF.
Então, o que essa NRF trouxe de novo? Pouca coisa. Senti que houve um amadurecimento de algumas idéias e conceitos trazidos no ano passado (tipo o Consumer Centricity) . E que com a crise parece que tudo parou, porque cada varejista sobreviveu como pode. E a grande dúvida era: e agora? Que as coisas vão voltar ao normal? A crise vai passar? E o que fica?
Por isso, discutiu-se muito sobre VALOR. Como será o comportamento do consumidor a partir de agora? Como a crise afetará o comportamento de compra, já que agora, ele se acostumou a comprar MAIS, por MENOS. Algumas sessões mostram que esse desequilibrio pode ter sido gerado pelo $$, mas é muito mais do que isso. Segundo o CEO da Saks, as pessoas precisam sentir que:"whatever they buy is worth it" e o grande desafio é "how do we get back the exciment".
A pergunta que fica, na minha opinião, é: em qual aspecto estamos criando valor? Nem tudo tem a ver com dinheiro e status. Então, no que estamos gerando essa sensação de "bom proveito?". O Design(que foi muito discutido na NRF) , por exemplo, é um dos caminhos: hj ele não é mais um supérfulo, ele deve fazer parte do processo de criação. Outro caminho é a Sustentabilidade.
Outra conclusão: o varejo descobriu a existência das redes sociais. Essa foi a grande discussão do evento (pelo que li em vários blogs). Até a pesquisa oficial do evento, estava relacionada a esse assunto. Então, como se envolver com o consumidor? E onde apostar? Será que é uma febre, tipo Second Life? Como tirar proveito disso? E conseguir criar uma estratégia consistente de comunicação, para conseguir se relacionar melhor com as pessoas que amam a nossa marca.
Mais uma: marcas com CAUSA vendem. No ano passado, em geral, falou-se muita da ZAPPOS.COM. A queridinha do ano está sendo a "LIFE IS GOOD". Uma marca que nasceu com dois irmãos vendendo camisetas em uma van, e hoje trabalham com uma mensagem muito simples: OTIMISMO. Mas que realmente faz parte do DNA da marca. Acho que vale um post, por isso, explico mais adiante.
E informação. Dados, dados, dados. Para conhecer o consumidor e conseguir basear suas estratégias de forma muito focada!
É claro que houve outros exemplos bacanas: como uma palestra sobre o pequeno varejo (e como eles conseguem criar consistência de relacionamento), a pop-up store experiência do Cirque du Solei, as estratégias VERDE do Wal Mart, o discurso apaixonado do CEO da Tesco, a discussão sobre luxo com a SAKS, e o Brasil como evidência.
Em resumo: tudo que já foi discutido em algum momento. Mas o que fica então? AÇÃO. Destacam-se aqueles que tem um FOCO muito claro, e expressam isso de verdade em AÇÕES e desdobramentos.
Então: SIMPLICIDADE + INTENSIDADE. E RELACIONAMENTO.
Ficou fácil? Não. Mas todo mundo já sabe disso. Quem faz, é que sai na frente.
E foi justamente por isso, que Uniqlo e Zappos.com, ganharam a premiação da NRF. Abaixo, coloquei os cases vencedores. Veja a consistência!
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