maio 31, 2010

"Quando crescer, eu quero ser Young"

Essa frase passou pela minha cabeça, logo que entrei para esse mundo de agências de publicidade, no meu primeiro estágio no planejamento.

Mas, afinal, o que é ser um Young? Young é um título, concebido a jovens publicitários (até 28 anos) , que demonstrarem sua capaciade de movimento, produção e criatividade. Isto é, simplificando muito, é tipo um Miss Brasil, só que o que realmente conta é a relevância da pessoa no processo criativo de um trabalho. Os escolhidos, representam o seu país, no maior evento de Publicidade do Mundo: o Festival de Cannes, na França. Ah, (quase) tudo pago! Free!

É uma premiação muito importante, que acontece em diversos países. Têm diversas categorias (criação, planejamento, film, etc). E também tem etapas regionais, como é o caso da categoria de Criação aqui no RS. Já o Planejamento só tem disputa nacional.

Então, tornei isso uma meta pessoal. Um dia, eu quero ser Young. E o legal de trabalhar na Escala, é que a agência, e principalmente a Lucia, minha diretora de planejamento, acredita muito na importância desse título e incentiva a nossa participação. Ano passado, eu cheguei a inscrever um case, mas sabendo que não tinha muitas chances. Esse ano, me inscrevi outra vez, mas com mais segurança, acreditando mais no meu case. Mesmo assim, foi uma surpresa!

Então, o dia chegou. Recebi uma ligação, que mal acreditei ser verdade.

"Carla Link Federizzi, você está no shortlist!"




Carla Link vc está um passo do seu sonho.
Carla Link vc está a uma etapa da França.
Carla Link acho que vc é a primeira pessoa de fora de SP a ficar nessa lista...
Carla Link você está entre os 6 finalistas, que estão concorrendo a duas vagas para Cannes!!!
Carla Link você está concorrendo com putas marcas nacionais, com um case regional!!!
UUUAUU!!

Desliguei o telefone com aquela sensação meio louca, meio anestesiada, meio sem acreditar. Eu só conseguia repetir: shortlist.... shortlist... shortlist.... Sim, it´s a big deal for me! Sim, isso é muito importante para a minha carreira.

Ser Young traz muita visibilidade. Mas, sinceramente, não é isso que sempre me motivou. Eu quero o título. Eu quero fazer parte dessa categoria. Eu quero ir pra Cannes, conhecer gente do mundo inteiro, outros youngs. Eu quero mostrar ao mundo que eu não vim a passeio. Na minha louca ansiedade, da geração Y, dar um passo, assim tão próximo de um objetivo, me deixa loucamente feliz.

A apresentação do case foi na última sexta-feira, em São Paulo.
Estar no shortlist é sucesso absoluto. Sensação de dever comprido. Já estou muito feliz.
Agora, eu quero ir pra Cannes. Eu quero ir pra França.
Se vai dar, não tenho tanta certeza. Fiz minha parte, mas sei que a concorrência é bem forte!

O resultado só sai dia 08 de Junho, em uma festa em Sampa. E eu vou, para terminar de curtir esse momento!

Depois disso, eu posto aqui o Case que me levou ao shortlist: o Atenção Total Detran-RS.
Até lá, torçam por mim :)

Quer saber mais sobre o Young? Aqui.

maio 26, 2010

Frase da Semana


"Em geral, nós os acusamos pela mesmice de nossa vida ("se nos livrássemos desses tiranos, poderíamos viver plenamente"), mas a tirania que nos oprime é a de nossa inércia e de nossa covardia".


Contardo Calligaris, dica do Marcello Pereira, texto na íntegra aqui.

maio 25, 2010

"Tête-à-tête: Simone de Beauvoir e Sartre"


Esse ano, descobri o livro da minha vida. Na verdade, comecei a ler, meio sem querer, por indicação da minha Tia Mari. Depois de eu ter lido a Biografa da Leila Diniz, ela disse, o próximo passo é ler sobre a Simone de Beauvoir. Então, me emprestou o Tête-à-Tête - Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre.

O livro é uma biografia, mas focada no relacionamento aberto que os dois mantinham. E, é claro, acaba mostrando a trajetória dos dois, e como um influenciava o outro.

Esse foi um dos posts mais difícies de escrever, eu tentei, no mínimo, umas 5 vezes. Desisti. Comecei de novo. Escrevi outro. Parei. Comecei de novo. Tudo pq esse livro me encheu de insights, sentimentos, que qd escrevo, parece que não consigo falar de tudo. Para ter uma ideia, eu terminei de ler o livro em Março! Não tem como falar de tudo, por isso, decidi dividir com vcs, as passagens que mais me cativaram.

Então, o que me fez amar esse livro:

>> O dilema de manter um relacionamento aberto. Se isso ainda não é aceito hoje, imagina o que uma mulher na década de 40 não enfrentou. É muita coragem, mesmo.

"eu gostaria muito de ter o direito, eu também, de ser simples e muito fraca, de ser mulher"- Simone

>> A luta feminista de Simone. Obvio que eu já conhecia, mas eu não tinha entendimento dos seus conceitos. Eu achei esses dois particularmente perfeitos, e muito atuais:

"A mulher apaixonada tenta ver com os olhos dele;lê os livros que ele lê, dá preferência à música que ele prefere; só se interessa pelas paisagens que vê com ele, nas ideias que vêm dele, adota as amizades, as inimizades, as opiniões dele; quando se questiona, é a resposta dele que tenta ouvir (...). A suprema felicidade da mulher apaixonada é ser reconhecida pelo homem amado como parte dele; quando ela diz "nós", ela está associada e identificada com ele, compartilha do seu prestígio e reina com ele sobre o resto do mundo: nunca se cansa de repetir -até ao exagero - esse deleitável "nós"."

“A pessoa não nasce mulher, mas antes torna-se mulher". Simone não acreditava na "natureza humana". A feminilidade, para ela, era uma construção social. Sua tese central era que em todas as culturas, mesmo as ditas matriarcais, o homem era considerado O SUJEITO, e a mulher, o OUTRO. Em suas pesquisas, nas mais diversas ciências e abordagens (psicanálise, história, etc), nunca encontrou um motivo satisfatório para isso. Sua conclusão: nenhum grupo pode se estabelecer como PRIMEIRO, sem estabelecer o outro grupo como O OUTRO.


>> O conceito de Sartre, de que vc é o único responsável pelo andamento da sua vida. Tudo depende das tuas escolhas. Esse conceito tem tudo a ver com as minhas metas para 2010.

"Para mim, uma escolha nunca é final: está sempre sendo feita (...). O horror da escolha definitiva é que envolve não só o eu de hoje, mas também o de amanhã (...)" - Simone.

"Constitui má-fé olha para outro, seja humano ou deus, para ter uma noção de salvação. Como indivíduos somos livres e agimos de "má-fé" quando tentamos evitar nossa liberdade. Traz consigo a angustia da escolha. Vem com o fardo de responsabilidade."

" (...) sua doutrina afirmava que Deus não existe, o homem se cria. Nós nascemos covardes ou preguiçosos: escolhemos ser essas coisas. 'O homem é responsável pelo que é... somos sozinhos, sem desculpas. E é isso que quero dizer quando digo que o homem está condenado à liberade. Se muitos não gostavam dessa filosofia, prosseguia Sartre, era porque preferiam arranjar desculpas para si mesmos, dizer que as circustâncias estavam contra eles. "Não tive um grande amor, nem uma grande amizade, mas é porque eu não conheci o homem ou a mulher certo". "Se não escre livros muito bons, foi porque não tive tempo livre para isso". Essas pessoas estavam se enganando a respeitoa da sua liberdade. Isso era má-fé'".

"O existencialismo não se tratava de possibilidades ou intenções, mas de projetos concretos. Ninguém era um gênio a não ser que expressasse a genialidade em suas obras".

>> E a discussão sobre as relações. E de todos os tipos: homem-mulher, mulher-mulher, filhos-pais, irmãs-irmãos, etc.

"O amor entre 2 pessoas é necessariamente um conflito. Cada um quer que o outro o ame, mas não leva em conta o fato de que amar é querer ser amado e que assim, querendo que o outro o ame, a pessoa só quer que o outro queira ser amado por sua vez (...) daí a pérpetua insatisfação do amante". - Sartre

"No fundo, sabia que não era a ela que elas amavam. O que desejavam era o reflexo que viam nela do próprio futuro. Estavam apaixonadas por sua liberdade" - Simone sobre suas amantes

"Eu estava querendo iludir quando dizia que éramos uma pessoa só. Entre dois indivíduos, a harmonia nunca é um dado: precisa ser conquistado constantemente" - Simone.

Enfim, me identifiquei muito com esses pensamentos. Tem muito a ver com o que eu acredito.

E, como eu já tinho lido a biografia da Leila Diniz, é impossível não fazer uma comparação. E, eu acho, que a grande diferença é que para a Leila tudo era mais natural. Ela não fazia as coisas com o intuito de chocar (ou queimar sutiãs), mas sim pensando na vontade dela daquele momento. Tudo aquilo já fazia parte do seu DNA.

Já para Simone foi muito mais sofrido. Ela pensava, sofria demais. Ela sabia que tinha feito escolhas boas, mas o processo era dolorido. Ela tinha um tempo de adpatação. E nem tudo ela conseguia absorver e aceitar. Até porque algumas escolhas foram tomadas a partir da crença de Sartre, que fazia ela pensar muito, se questionar se estava certa em aderir ou não.

Ufa!

Enfim, só queria dividir um pouco, um pouco dos insights que esse livro trouxe para minha vida. E pensar que foi ele que me encontrou... loucura, não?

#ficaadica

maio 23, 2010

Mudanças


Essas últimas semanas foram muito intensas: de trabalho, de coisas para fazer, de acontecimentos familiares, vários encontros com os amigos (e de vários amigos diferentes), e das listas de "things do to", "things to think", "things not to forget"... e quando eu vi, meu corpo e minha mente pediram socorro.

To com uma crise de rinite + taquicardia, que a minha terapeuta jura que é uma crise de ansiedade. Respira, Carlinha, Respira.

É engraçado, que isso geralmente acontece comigo, meio sem querer, e até por motivos bem diferentes. Quando eu vejo, minha vida ta numa correria, que eu não tenho tido tempo pra mim, pra minha mente mirabolante. E cada vez mais eu vejo como é importante esse tempo! Não! Vejo como ele é essencial! fundamental! É a minha meditação, e a minha maneira de estar bem comigo mesma.

Antes eu corria (e isso me ajudava a encontrar um equilibro entre mente e corpo), mas agora nem isso eu tenho feito. E, pior, to ficando cheia de culpas.
Antes eu escrevia no blog, agora não tenho me organizado. To cheia de ideias no meu caderninho azul, mas quando chego no blog, já não parecem mais tão interessantes... Isso tb me ajudava a acalmar.

E dai eu me dou conta que estou a mil por hora. Querendo fazer tudo. E nos 5 min que eu tenho de tempo livre, não sei escolher o que quero fazer. Parece que cada min é um tempo perdido.
Por isso, Carlinha, respira. Respira.

Engraçado! Eu disse que esse seria um ano de mudanças. E não dá pra negar. De repente, tudo mudou. A maioria para melhor. Agora é conseguir absorver tudo, e tirar o melhor proveito de tudo.

#coragem 2010, coragem!

Imagem daqui.

maio 18, 2010

E o vencedor é...

Pessoal,
queria mto agradecer a participação de todos!
A lista de concorrentes ficou a seguinte (conforme a ordem de postagem):

1. Fernanda Boscaini

2. raquelwebber

3. Lucia

4. Magali

5. Laura Andrade

6. Gabriel Santiago

7. Adriano Souza

8. Ingrid Strelow

9. Wayner Miranda

10. Wayner Miranda (twitter)

11. Renata Coutinho

12. Rapha Panda

13. Edu Flores

14. Joca Oliveira

15. Pinky

16. Beto Galetto

17. Daniele

18. rodrigolink

19. Marcus Santiago

20. gisele.artes

21. Henrique Scholz

22. Cristiane Ramos .

23. Camila C.

24. Marcello Pereira!

25. Cris Ferlauto

26. Rapha Panda (twitter)

27. Pinky (twitter)

28. Lucia (twitter)

29. Gabriel (twitter)

30. Gisele (twitter)

31. Renata (twitter)


E o vencedor, segundo o Random.org é:



13 = EDU FLORES!

Parabéeeeeeeeeeeeeens!


Agora, só entrego o livro, em uma "cerimônia oficial", com mto chopp! hehe

Valeu pessoal!


E não esqueçam, dia 07 de Junho vou postar a minha opinião sobre o livro! Se alguém quiser, depois eu empresto minha cópia!


#deliveringhappinesstoo




maio 13, 2010

Promoção: Quer ganhar o livro inédito da Zappos.com antes?

Bom, pessoal chegou o grande dia!

Como já falei aqui, a Zappos! me mandou duas cópias do seu livro "Delivering Happiness", que será oficialmente lançado no mês que vem! Uma cópia pra mim, outra pros leitores do blog!



O livro conta história da loja virtual: como ela nasceu, quais são os seus valores e tem um tom bem biográfico do seu CEO, Tony HSieh. Por que é interessante? Eu adooooro essa marca, porque tem um cultura e valores bem verdadeiros. Realmente tem uma orientação voltada para o consumidor (tanto interno, quanto externo), que é mtoooo legal. Pra saber mais detalhes, veja esse outro post que já fiz sobre a marca.

E a mecânica? Vai ser bem simples:
1. Tem que comentar esse post, incluindo seu NOME e E-MAIL (para poder entrar em contato depois).
2. Só vale comentar uma vez, então coments duplos serão apagados.
3. Pra dobrar a chance de ganhar, você pode Retuitar a mensagem: "RT@carlalink Você quer ganhar o livro inédito da Zappos! @dhbook antes? http://migre.me/Eytk "
4. O Sorteio realizado através do Random.org

Não esqueça de incluir o meu twitter, pra eu poder acompanhar. Vc pode twittar qtas vezes quiser, mas só contará uma chance a mais.

Vou divulgar o resultado na segunda, dia 18, às 9h30! Então, tem até o 20h do dia anterior para participar.
Ah, um detalhe importante. A cópia do livro é em inglês, mas é bem fácil, tá numa linguagem bem simples.

No dia 07 de junho, será o lançamento oficial do livro. Eu vou escrever um post com as minhas impressões. Se a pessoa que ganhar quiser, ela também pode fazer seus comentários, que eu posto aqui no blog. Mas não é obrigado, tá?


Então, boa sorte!

maio 09, 2010

CineBororó: Whatever Works

O CineBororó desse mês (pra quem não lembra, já falei dele aqui) foi com o novo filme do Woody Allen: "Whatever works".

O filme conta a história de Boris Yellnikoff, um ex-físico (ou como ele mesmo se descreve: um gênio), que é um velho ranzinza e cheio de neuroses, que se considera a única pessoa capaz de entender a insignificância da raça humana e do caos do universo. Até que ele conhece Melody, uma guria do interior do Mississipi, bem "burrinha", que fugiu da casa dos pais e não tem lugar pra ir. Os dois acabam vivendo juntos. Até que a mãe, e depois o pai, a encontram em NY.

Woody abusa de personagens caricaturados, mas retrata muitos pontos ligados aos tipos de relacionamentos que mantemos. Mais uma vez, Woody é genial.

Alguns comportamentos interessantes retratados:
- a maneira fechada de Bóris, que fala-fala-fala-fala sem parar (total woody style), sempre atacando e apontando os defeitos dos outros.
- como a Melody se apaixona por ele, e molda sua personalidade, seus gostos e jeitos para viver por isso;
- essa baixa auto estima de Melody, que acredita que estar casada com um "gênio", foi uma conquista que nunca imaginou que merecia ou seria possível;
- e ao mesmo tempo, o jeitinho dela, meio dissimulado, que consegue fazer as pessoas acatarem suas vontades;
- a escolha que a mãe de Melody faz, de reprimir um talento seu, e tentar diminuir essas frustrações na filha;
- o pai medroso, que só consegue ser totalmente sincero com um estranho;
- a descoberta da sua verdadeira sexualidade (e isso é bem comum aos filmes do Woody);
- e o momento em que as pessoas se dão conta que elas têm personalidade (um ser pensante) e que perderam o laço de comunicação com aqueles que antes eram "sua razão de existir".

Isso pra listar alguns dos temas do filme!
É muito bom fazer essas discussões, pq nem sempre identificamos todos os comportamentos de cara ou faz uma ligação com a nossa realidade. Pq às vezes, nem nos damos contas que passamos por aquilo. E durante a conversa, eu me identifiquei com muita coisa. Será que é por que eu tenho um irmão físico ranzinza? ;)


E, alguns dos tópicos que foram discutidos depois:
1. A Melody, que viveu em uma casa com dois pais reprimidos, que nunca expressaram sua personalidade de fato, faz esse mesmo jogo com o Bóris. Ela se molda pra ele, ela vive o jeito dele. Ela abandona a sua personalidade. Essa trama central do filme
(já que acontece em todos os outros personagens prinicpais) retrata algo que eu já discuti muito aqui no blog. Talvez ela precisava passar por isso, para atingir uma nova fase na sua vida. Ela precisava ser acolhida por alguém, antes de ser acolhida por ela mesmo. Mas é fundamental entender que você é uma pessoa sim, com desejos, vontades, crenças, talentos. E que sua opinião importa, independente da importância da outra pessoa.


2. É preciso tomar mto cuidado, com as pessoas que usam muito da ironia e sarcasmo (como o personagem principal) ao falar dos seus sentimentos. Esse é um recurso mto utilizado por aqueles que não conseguem se comunicar direito. É uma forma de mascarar os próprios medos, atacando os outros. E quem mais sofre, é quem convive com essas pessoas, que pode cair na armadilha de acreditar no que o outro diz.

3. Não podemos culpar os outros por nossa própria infelicidade. Existem pessoas que nos fazem aflorar sentimentos que não gostamos em nós mesmos. Mas a culpa não é deles. Nós que precisamos aprender a lidar com isso: nos conhecendo melhor, entendo porquê nos sentimos assim e acolhendo todos os nossos lados... precisamos ser uma pessoa integrada, em todas as nossas versões.

4. E por isso mesmo, a gente não precisa ser feliz o tempo todo, em todos os momentos. Isso é "puro delírio de grandeza"...

Na verdade, a essência do filme é mto boa: faça "whatever it works for you" para ser feliz... se aceite, se ame, se odeie, tenha coragem, mude. viva melhor. viva a felicidade possível...

whatever works

Ah, e agora todo primeiro sábado do mês tem CineBororó. Pra quem se interessar.

maio 06, 2010

E ontem eu fui no circo

Será que todas as pessoas sentem vontade de fugir com o circo? Juro que essa foi minha sensação ao ver aquela lona montada, o picadero. É uma experiência realmente mto bacana.

Tá, ok. Estou naquela emoção de ver o Cirque du Soleil pela primeira vez. Já ouvi vários comentários, principalmente de que o espetáculo do Quidam é um dos mais fracos do grupo. Mas não tô nem ai! Eu fui toda empolgada, me diverti e, sim, me emocinei. Feito criança.

Aliás, feito criança não. Feito gente grande.
Fiquei maravilhada com a capacidade que existe dentro das pessoas, e que as vezes a gente nem sabe, ou se dá conta. E, nisso, parei de pensar na parte física, do corpo.

Vc já pensou no que o seu corpo é capaz de fazer?
Você já pensou em quantas vezes desistiu por achar que não tinha forças?
Ou quantas vezes perdeu o foco?

Ok, tá parecendo um papo motivacional, mas de repente, era isso que eu precisava agora. Um puxão pra lembrar como a gte é capaz de muita coisa. E que não temos controle sobre tudo, nem sobre todos... mas temos de nós mesmos.

Aliás, passei as últimas semanas bem atarefada, terminando vários projetos paralelos. E o blog ficou meio caidinho. Mas agora volta com força total :)