Na NRF desse ano (e também em outras fontes que falam sobre o varejo) falaram muito em ver o consumidor como PESSOA. Isso parece redundante, mas não é. Algo que os estudos de comportamento de consumidor já propõe há algum tempo.
Consumidor = a relação da pessoa com a marca, o produto específico
PESSOA = quem ela é "full time"
Com esse pensamento, tem surgido algumas manifestações interessantes no varejo. O que isso significa na prática? Esqueça da sua entrega de produto, e amplie sua visão. O que a pessoa gosta? Quais são os seus outros interesses? Como linkar isso com a sua marca?
Algumas exemplos:
Tem uma rede de eletro francesa (que eu não me lembro o nome) que passou a vender uma marca de café específica para uma das máquinas vendidas na loja. Como revendendor exclusivo, o cliente passa a ter outros motivos para frequentar a loja. Ou uma livraria em Berlim, que também é cafeteria, e a noite vira uma danceteria.
O importante é ampliar a visão. Talvez algumas coisas já vinham sendo feitas, não pela ótica do consumidor, mas por oportunidades de negócio mesmo.
Aqui em Porto Alegre, na frente da Escala, tem um exemplo bem atípico. Uma loja de móveis, que estava sempre (sempre) vazia! De uma hora pra outra, começaram aparecer mesinhas na frente. Hoje também é um café / barzinho. Sorte? Juizo? Não sei. Só sei que agora sempre tem gente....
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