





Fui pra Porto Alegre curtir esse feriadinho e festas com a família ;)
Até 2011!
todas as imagens via.










Na minha total ignorância sobre o assunto, sempre achei que Mozart fosse uma pessoa muito séria. Talvez seja pela associaçao com a música clássica (ou por ter aquela imagem da capa de CD da coleção dos clássicos do meu pai). Mas na verdade, com toda a sua genialidade, Mozart era bem maluquinho: um fanfarrão, que gastava e curtia mais do que trabalhava (dando aulas, porque em música ele dedicava bastante).
Esse é o ponto principal da trama, já que o Maestro que narra a história, nao conseguia entender como aquele moleque inconsequente tivesse tanto dom, tanta facilidade, tanta maestria.
Com certeza você já passou por isso: horas de dedicação, estudo, abrindo mão de um monte de coisa e alguém do seu lado parece fazer com tanta facilidade e sem esforço. Às vezes a vida dos outros aos nossos olhos parece perfeita, vc até se pergunta "como para eles pode ser tão fácil?" Mas vale lembrar: a gente não sabe o que passa na mente das outras pessoas... quais são as suas expectativas sobre a vida ou o que ela abre mão para fazer isso. E outra: uma pessoa séria não é, necessariamente, uma pessoa chata. Ok, eu sei. Isso é óbvio, mas vale lembrar.
Outra questão abordada no filme, que na verdade, é consequência desse primeiro: o Maestro tava tão louco de inveja, que fazia de tudo para atrapalhar a vida de Mozart. Até tentou abusar da sua esposa! O desejo pelo poder, pelo controle da situação deixa as pessoas loucas, cegas. Com certeza, não estão em paz consigo mesmo, possuem uma insegurança tão grande, que preferem ficar olhando pro lado, do que construir suas próprias vidas.
Enfim, outro ponto interessante é que o pai de Mozart começou muito cedo a ensiná-lo tocar (aos 4 anos de idade). Por isso, não é de se espantar que aos 20 anos já tinha composto várias sinfonias e óperas mirabolantes. Tudo a ver com a teoria do Malcolm Gladwell sobre os 10 anos ou 10 mil horas (do livro Outliers).
E o mais chocante pra mim foi saber que Mozart foi enterrado em uma vala comum. Vocês acreditam nisso? Ele não tinha dinheiro! Essa imagem não saiu da minha cabeça por dias. Achei impressionante!
Enfim, o filme é maravilhoso! Assiste lá ;)


Eu adoro essa palavra.














momentos de correria no trabalho
A principal conclusão do estudo, está justamente no nome do livro: "I sort of expected, but couldn't really fully imagine, the sadness of lives and the comfort of things".
A minha primeira conclusão é que precisava RESTABELECER MINHA ROTINA, para realmente fazer parte da cidade e não viver como uma turista. É claro, por isso, tenho que incorporar minha realidade, minhas preferências, minha vida nesse novo lugar. Adaptando o que for necessário. O engraçado disso, é que a propaganda, a mídia, a vida, nos ensina que rotina é sinônimo de coisa ruim, parada, sem movimento. Carpe Diem! Agora, eu percebo, que é justamente o contrário. A rotina é mais uma dessas relações que trazem sentindo à vida. Rotina não é, necessariamente, algo ruim. Rotina pra mim, é poder jogar meu futebolzinho toda semana. Sem futebol, minha vida fica mais triste.... (por exemplo).








Não me leve a mal, estou super bem aqui em Sampa. Mas eu, mais uma vez, entrei num ritmo frenético, com um monte de coisa acontecendo ao mesmo tempo: mudança, coisas a fazer, coisas a resolver, conta disso, senha daquilo, compra daquilo outro, um cineminha delícia, um jantar, um chopp, um passeio, quero fazer, quero fazer. Meu deus! Tudo muito do bom, mas sem tempo para minha mente mirabolante. E daí ele reclama. É bom parar-respirar-pensar antes de seguir adiante. Pausa necessária. Energias renovadas. :)


